Seguir as Boas Práticas de Fabricação – BPF, deve ser o principal foco do profissional de Controle de Qualidade que atua em indústrias alimentícias.
Essas práticas são de extrema importância e visam garantir a qualidade do produto, desde o armazenamento da matéria-prima até a entrega ao consumidor final.
A presença de pombos, em qualquer um desses processos, pode prejudicar toda a produção.
Por esse motivo, é importante que o controle desses pombos, esteja no plano de todo profissional do setor de controle de qualidade.
Boas Práticas de Fabricação (BPF)
Boas Práticas de Fabricação – BPF, são normas obrigatórias elaboradas pela legislação brasileira, a fim de garantir a qualidade dos produtos fabricados no país.
Essas normas, possuem como principal função, a regulamentação das – “Condições Higiênicos-Sanitárias e de Boas Práticas de Fabricação para Estabelecimentos Produtores/Industrializadores de Alimentos”, conforme Anexo I, das portarias 326/97 e 368/97.
Dentro dessas práticas, estão detalhados todos os cuidados que devem ser tomados na produção de qualquer produto alimentício, incluindo o controle de pragas.
Segundo o regulamento, são considerados pragas, os animais capazes de contaminar direta ou indiretamente os alimentos.
Nessa categoria, também encontramos os pombos, que são considerados pragas urbanas pela Secretaria da Saúde.
Pois, são responsáveis por transmitir diversos tipos de doenças, além de serem hospedeiros de outros parasitas como pulgas e carrapatos.
Controle de Qualidade
Sendo parte importante para garantir a excelência do produto durante todo o processo de produção, o profissional de controle de qualidade, deve estar atento a qualquer sinal da presença de pombos.
Não somente no local de produção, mas também em locais próximos como galpão de armazenamento de matéria-prima, estoque e área de despacho de mercadoria, assim como caixa d’água e prédios administrativos.
Pois, até mesmo ambientes aparentemente limpos e organizados podem atrair pombos, uma vez que essas aves são extremamente adaptadas a presença de pessoas.
Mesmo que não haja ninhos visíveis dentro das instalações, o controle deve ser feito de maneira preventiva, pois, a instalação e reprodução desses animais acontece de maneira rápida.
Em média, os pombos podem ter de 5 a 6 ninhadas por ano, cada uma com até 2 filhotes.
Os ovos são incubados por 17 a 19 dias e os filhotes tornam-se adultos entre os 6 e 8 meses, quando já estão prontos para começar a se reproduzir.
Conforme estabelecido pela Secretaria de Vigilância Sanitária, os edifícios e instalações devem impedir a entrada e o alojamento de insetos, roedores e/ou pragas.
Além disso, também é necessário aplicar um programa eficaz e contínuo de controle de pragas nos estabelecimentos e em áreas circundantes.
As normas de BPF, garantem a qualidade total do produto, além de interferir diretamente no processo de certificações como ISO22000, FSSC 22000 e BRC.
Sendo essas, as principais certificações para quem produz alimentos, tanto para dentro do Brasil, quanto para quem pretende exportar a produção.
Controle Pombos
Vale ressaltar que o controle de pragas/animais, deve ser feito de maneira apropriada.
Para que não agrida o meio ambiente e não interfira na produção e rotina dos colaboradores.
Por isso, é importante que o responsável pelo setor de Controle de Qualidade, esteja atento as novas tecnologias e escolha como fazer o controle de maneira efetiva.