A Indústria de Alimentos vem crescendo fortemente no mercado brasileiro nos últimos anos.
No entanto, muitas empresas não conseguem lidar com o crescimento e acabam tendo dificuldades para gerir o seu negócio de maneira satisfatória.
Na indústria, o engenheiro de alimentos atua em todas as etapas do processo de fabricação e conservação de alimentos, sejam eles de origem vegetal ou animal.
Esse profissional é responsável por selecionar matérias-primas necessárias, define quais os equipamentos e maquinários serão utilizados na fabricação e administra equipes de trabalho. Faz parte de suas funções estudar e implantar métodos para aumentar e melhorar o processo produtivo dos alimentos.
Por isso, preparamos uma lista com os problemas mais comuns enfrentados por esse profissional.
1. Falta de padronização
Uma das grandes dificuldades enfrentadas pelo profissional de engenharia de alimentos é tornar o processo de fabricação algo padronizado.
Mesmo tendo uma produção artesanal é necessário ter padronização das receitas (fichas técnicas), pois não é admissível para uma indústria ter os mesmo produtos com qualidade, gosto e apresentação diferentes.
Portanto, em uma fábrica de bolos, por exemplo, se uma equipe segue uma ficha técnica de produto, onde se consegue um produto acabado com as dimensões, texturas, qualidade e gosto no ponto certo, e outra equipe não consegue chegar nessas mesmas condições. Certamente o problema está nas instruções da ficha técnica ou na liberdade de execução da receita.
Onde os ingredientes são colocados no “olhômetro”, e não seguem a risca as especificações.
Com tudo, podemos concluir que a falta de padronização nesse ramo é um atestado para o fracasso, pois sem padronização não há controle.
Portanto, um bom engenheiro de alimentos, deve estar atento e fazer com que toda a equipe siga à risca as especificações de fabricação do produto e sua fabricação.
2. Erros na hora de multiplicar a receita
Quando uma produção não sai como esperada, é possível que a receita tenha sofrido alguma mudança. A mais comum e causadora de divergências em uma produção, é a tentativa de “dobrar” a receita. Isso acontece, principalmente, por erros na hora de multiplicar a quantidade de ingredientes no momento da produção entre outros processos como o tempo de cozimento, se necessário.
Cabe ao engenheiro de alimentos ficar atento e fazer os cálculos de maneira correta no caso de alteração de quantidade da produção.
Também é responsabilidade dele definir se há ou não a possibilidade de aumento da produção daquele produto e estabelecer as medidas corretas para não haver mudanças na composição final.
3. Compra de matéria-prima
O profissional que atue na pesquisa e escolha de fornecedores e insumos, como matérias, como matérias-primas, embalagens e equipamentos, deve estar atento a diversas questões para garantir a qualidade final do produto.
Ter habilidade na negociação de preços é uma das características-chave para o engenheiro de alimentos que optar em atuar em Compras, assim como a proatividade no monitoramento constante dos movimentos do mercado global para realizar compras estratégicas, assegurando o abastecimento de suprimentos para atender às necessidades da produção.
Também é de responsabilidade do engenheiro de alimentos garantir que toda a matéria-prima seja adquirida de fornecedores confiáveis e bem avaliados para não comprometer o produto final e assim, abalar a confiança dos consumidores.
4. Estoques inadequados
Na indústria de alimentos o controle de estoque é de extrema importância. Não somente no controle da qualidade e quantidade, o controle de armazenamento também é imprescindível para a qualidade final da produção.
Fica a cargo do engenheiro de alimentos estar atento aos riscos que um estoque inadequado pode trazer para toda a produção.
O controle e garantia da qualidade também é responsabilidade do engenheiro de alimentos. Setor que vêm ganhando ainda mais espaço dentro das indústrias alimentícias.
Portanto, o engenheiro de alimentos é responsável pela implementação e manutenção de sistemas de gerenciamento de estoque.
Com isso, fica responsável pela gestão de qualidade, de meio ambiente e/ou segurança de alimentos.
Também é de sua responsabilidade, assuntos regulatórios como o cumprimento de legislações, em relação a matérias-primas, produtos, embalagens, qualidade, higiene e processos de produção de alimentos. Incluindo a identificação e o controle de pragas como os pombos, que podem prejudicar e contaminar estoques e linhas de produção.
Portanto, o engenheiro de alimentos deve estar sempre atualizado e buscar as melhores formas de proteger o estoque e a produção da invasão de pombos na indústria de alimentos.
Confira o nosso artigo Controle de pombos: Qual é a solução mais efetiva? e conheça qual é o método mais efetivo no controle de pombos na indústria de alimentos.
5. Boas práticas e certificações
Outro grande desafio enfrentado pelos engenheiros de alimento é manter as Boas Práticas de Fabricação e garantir as certificações pedidas pelo mercado.
Um programa de controle de qualidade de alimentos, quando implantado com eficácia, pode representar uma vantagem competitiva para a empresa alimentícia.
Já quando o controle de qualidade de alimento falha, há grandes prejuízos, financeiros e de imagem, para a indústria. As indústrias de alimentos exigem um profissional capacitado, que possa garantir uma produção de excelência, tanto para a empresa como para seu consumidor, otimizando gastos e reduzindo prejuízos através de reduções de falhas da cadeia produtiva.
Portanto, fica a cargo do engenheiro de alimentos elaborar estratégias que garantam a qualidade e integridade de todos os produtos que chegam aos consumidores. Sempre seguindo as normas de Boas Práticas de Fabricação e atento a qualquer ameça, externa ou interna, que possa de alguma maneira inutilizar a produção ou trazer prejuízos para a saúde da população que irá ter contato com o produto.
O engenheiro de alimentos possuí uma responsabilidade imensa, pois além da parte técnica, esse profissional também deve estar sempre atento às tendências e demandas futuras do mercado, com a finalidade de preparar a indústria para esse momento.
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